A Autora do artigo Impacto da
Lei de Consentimento Presumido na Taxa de Doação de Órgãos de Doadores
Cadáveres:
Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco (1995), mestrado em Economia - University Of Illinois At Urbana Champaign (1997), mestrado em Estatística - University Of Illinois At Urbana Champaign (1999) e doutorado em Economia - University Of Illinois At Urbana Champaign (2000). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Matemáticos, Econométricos e Estatísticos, atuando principalmente nos seguintes temas: economia da família, economia da saúde, economia do idoso, mercado de trabalho.
O livro:
"Direito e Economia em dois Mundos – Doutrina Jurídica e Pesquisa
Empírica é um marco inicial no meio jurídico nacional por combinar dois
campos promissores: análise econômica do direito e pesquisas empíricas. Neste
contexto se encontra o artigo Impacto da
Lei de Consentimento Presumido na Taxa de Doação de Órgãos de Doadores
Cadáveres de minha autoria juntamente com os coautores Everton N. Silva
(UnB) e Giácomo Balbinotto Neto (UFRGS). Órgãos humanos para transplantação são
bens extremamente valiosos e sua escassez é um problema verificado na maioria
dos países que realizam transplantes. A consequência direta desta escassez é o
aumento das listas de espera por transplante. Para tentar contornar esse
problema, alguns pesquisadores têm sugerido alteração na lei que regula a
doação de órgãos, de consentimento informado para consentimento presumido.
Entretanto, poucas evidências empíricas têm sido feitas para estimar a relação
entre consentimento presumido e o número de doações de órgãos de doadores mortos.
O objetivo deste trabalho é estimar este impacto, usando um novo método
desenvolvido por Koenker (2004): regressão quantílica para dados de painel. A
amostra é composta por 34 países para os anos de 1998-2002. Os resultados
sugerem que a lei de consentimento presumido tem um efeito positivo na
distribuição do número de doações de órgãos, o qual varia entre 21-26% para os
quartis (0,25; 0,50 e 0,75), sendo este impacto maior na cauda esquerda da
distribuição. O gasto total em saúde também apresentou um efeito positivo na
distribuição da variável resposta, variando entre 42-52%". Ana Katarina Campêlo (DECON /
PIMES)